Este artigo apresenta uma explanação sobre o funcionamento do método de estimativa Use Case Points (UCP) ou Pontos de Caso de Uso para o tempo de desenvolvimento de software orientado a objetos, separando as estimativas de esforço em dependentes e independentes da complexidade do sistema. Procura-se explicar porque a técnica de medição baseada em Passos Obrigatórios, desenvolvida pelos autores, tende a produzir melhores estimativas do que a técnica baseada na classificação de casos de uso e atores em simples, médio e complexo, com pesos multiplicados pelos fatores ambientais. A principal contribuição do artigo consiste em explicar a interferência dos fatores dependentes e independentes no desenvolvimento orientado a objetos, visto que o método de pontos de caso de uso foi desenvolvido como uma evolução do método de Pontos de Função, o qual foi originalmente proposto para o desenvolvimento estruturado. O artigo mostra que os passos obrigatórios dos casos de uso no desenvolvimento orientado a objetos têm forte influência no valor final do esforço despendido devido ao encadeamento entre os artefatos produzidos, e que fatores ambientais podem não ser dependentes da complexidade do sistema, como no método de UCP original. |