After being able to mark-up text and validate its structure according to a document's type specification, we may start thinking it would be natural to be able to validate some non-structural issues in the documents. This paper is to formally discuss semantic-related aspects. In that context, we introduce a domain specific language developed for such a purpose: XCSL. XCSL is not just a language, it is also a processing model. Furthermore, we discuss the general philosophy underlying the proposed approach, presenting the architecture of our semantic validation system, and we detail the respective processor. To illustrate the use of XCSL language and the subsequent processing, we present a case-study. Nowadays, we can find some other languages to restrict XML documents to those semantically valid - namely Schematron and XML-Schema. So, before concluding the paper, we compare XCSL to those approaches.

Tendo a possibilidade de anotar texto e validar a sua estrutura de acordo com a especificação do tipo de documento, é natural começar a pensar o quão necessário e importante seria validar aspectos não-estruturais nos documentos. O objectivo deste artigo é, precisamente, discutir formalmente aspectos relacionados com a semântica dos documentos. Nesse contexto, introduzimos uma linguagem de domínio específico desenvolvida com tal finalidade: o XCSL. XCSL não é apenas uma linguagem; é também um modelo de processamento. Discutiremos ainda a filosofia geral subjacente á abordagem proposta, apresentando a arquitectura do nosso sistema de validação semântica e detalhando o processador respectivo. Para ilustrar o uso da linguagem XCSL e o processamento subsequente, mostramos um caso de estudo. Actualmente podemos encontrar algumas outras linguagens que também podem ser usadas para restringir documentos XML - nomeadamente Schematron e XML-Schema. Antes de concluir o artigo, comparamos o XCSL com essas abordagens.